quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Minha experiência na Fundação Bienal. Parte 02

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:
Durante meu estágio realizei atividades no setor do atendimento aos pesquisadores, estas atividades estavam relacionadas ao atender, recepcionar, registrar e também realizar pesquisas de acordo com as solicitações.
O atendimento é dividido em três categorias: Presencial, Não Presencial, Interna esse tipo de pesquisa é realizada para auxiliar as equipes existentes dentro da Bienal, como o clipping, iconografia, educativo, curadoria entre outros, podendo ser presencial ou não.
Durante o atendimento existem diversas fontes de coleta de informações para auxílio da pesquisa, ao conversar com o pesquisador entendemos sua dúvida e o enfoque da dela, daí então buscamos traçar uma linha de documentos que possam auxiliar sua pesquisa. Exemplos, se o João busca em sua pesquisa esclarecer como a Bienal é feita em relação a custos e valores mostramos a eles documentos relacionados a administração e planejamento do evento, no entanto se a Maria quer entender um momento político como a ditadura e como a bienal tratava suas exposições neste momento podemos mostrar alguns documentos e clippings (Recortes de jornais) referente a incidentes ocorridos durante período da ditadura que vai da 10ª até a 18ª Bienal. Dessa forma cada pesquisa é única fazendo com que o aprendizado seja constante, cada pesquisador novo é uma fonte de informações que chega, cada pesquisa solicitada por e-mail requer um conhecimento prévio e entendimento sobre toda a documentação existe, por isso o arquivo vem sendo catalogado para facilitar as pesquisas e futuramente permitir com que esta documentação está disponível on line. http://bienal.org.br/ 



Além das funções de atendimento o conhecimento aqui é fonte geradora do toda a organização do arquivo, desde junho de 2015 a equipe composta por profissionais de conservação, arquivistas, documentalistas, pesquisadores e estudantes realizaram durante 32 encontros um estudo semanal sobre a história das bienais, seus eventos, principais artistas e manchetes, todo material encontrado foi extraído dos catálogos de cada exposição e também da documentação existente dentro do arquivo assim como fotos e recortes de jornais, houveram participação de curadores e profissionais que participaram das bienais esclarecendo dúvidas e questionamentos que não conseguiam ser supridas pela documentação. Todo esse estudo gerou um Encontro Aberto que aconteceu dia 23 de março de 2016, promovendo um debate informal sobre a história das bienais já realizadas de 1951 á 2014 e sobre outras questões que atravessam a trajetória da instituição. O evento girou em torno de três eixos sendo eles: Relações institucionais, do MAM à Fundação Bienal de São Paulo: relações entre a Bienal de São Paulo e outras instituições como a Bienal de Veneza, o MoMA, o MASP. Curadoria, relações Internacionais, júris e premiações: a transformação do papel do curador nas Bienais, dos diretores artísticos, passando pelas comissões de arte e cultura aos júris de seleção e premiação. Transformações e reestruturações da Bienal: mudanças na estrutura do evento e da instituição. Exposições: os artistas e obras que se destacaram, o uso do pavilhão e a visitação das Bienais.
Durante o evento do qual tive participação na produção e apresentação falei sobre a relação MAM E MoMA NY, sobre a fundadora do arquivo Wanda Smith Svevo e a homenagem prestada pela fundação á ela e um pouco sobre a exposição A grande Tela com a curadoria de Sheila Leirner. (Link do evento - http://www.bienal.org.br/artigo.php?i=2395)


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