terça-feira, 21 de abril de 2015

A voz de Joyce

Nesse feriadão to aqui curtindo nossa musica...
Curte comigo!!!


De tanto a gente esperar parece que chegou tarde 
De tanto a gente evitar parece que ficou forte
de tanto a gente esconder parece que nunca morre.

Mais Uma vez, mais uma voz Joyce/Ana Terra

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Amor, Ivan lins vitor Martins








Vem me encantar,
 me tirar dos confins
 fazer festa pra mim.

Filme Desmundo Analise - Ninguém é inocente




























NINGUÉM É INOCENTE.

Baseado no romance de Ana Miranda, o Filme “Desmundo”  retrata a sociedade da época, 
por volta de 1570. No inicio da colonização, quando os bandeirantes chegaram ao Brasil, 
encontram os índios e os catequizaram, trouxeram Portugal através da igreja catolica
 pra dentro do pais descoberto, construíram suas casas demarcando o dominio, 
trouxeram os negros como escravos e as mulheres brancas como objeto de reprodução. 
E é nessa mistura de cores, iniciamos nossa analise sobre o filme.
Onde fica o desmundo, anunciado por Ana Miranda no título de seu romance, 
publicado em 1996? Trata-se, como vemos, de uma palavra iniciada por sua negação: 
o prefixo des anteposto ao substantivo mundo situa-nos, já a princípio,
 em território estranho.”SIMONE PEREIRA SCHMIDT.
Brasil e o desenraizamento social
O filme traz como personagem principal Oribela, (Simone spoladore) uma jovem órfã,
 de raiz católica, trazida de Portugal juntamente com outras garotas para o Brasil sob ordem 
da igreja católica portuguesa “que já estalada no Brasil exercia o poder das decisões a serem 
tomadas neste caso com o objetivo de  “Apartar” Os bandeirantes de certos pecados, abominados
 pela igreja como incesto, relações com outros homens e índias, além do interesse
 em criar uma terra da mesma cor, fica bem clara esta ideia quando o padre solicita 
a Portugal mulheres portuguesas ou por falta delas que seja brancas.
Vemos que estas órfãs trazidas, foram obrigadas a se casarem, não podiam escolher 
o marido e tão pouco se desejavam casar. Oribela Mostra com a sua personagem, um 
desenraizamento cultural por ter sido arrancada de seu país de nascimento, obrigada a 
deixar sua crença o celibato, pois é levada para cumprir o papel da esposa no período colonial,
 sendo um objeto de reprodução, inteiramente submissa ao seu marido. Oribela se casa com
 Francisco Albuquerque (Osmar Prado) Um homem rude, autoritário dono de engenho de açúcar, 
mora com a mãe (Berta Zemel) e a irmã com síndrome de dawl, em uma das cenas fica claro que 
é a criança é o fruto de um ato incestuoso entre a Francisco e sua Mae.
Oribela é vitima de torturas físicas e psicologia reveladas em muitas cenas, em uma delas após um 
ato de desrespeito contra seu marido por tocar na mao do judeu Oriebela é violentada por Francisco.
 Ela se mostra inconformada com a situação e tenta fugir duas vezes na primeira delas foi capturada 
e passa por um processo de aprisionamento, como se estivessem domesticando um animal, a segunda
 tentativa de fuga ela planeja e vai busca de ajuda, com o Judeu Ximenes Dias (caco cioler), 
para ser levada de volta a Portugal. O judeu que participa da historia é um agente desenraizado 
e desenraizador, Não se sabe com base em quais documentos históricos pode se provar que 
judeus participaram da colonização do Brasil, recém encontrado pelos europeu, Desenraizado
 se converteu falsamente ao cristianismo, por mais que uma conversão verdadeira não seria um
 desenraizamento pois cristo é o messias esperado pelos judeus, a razão desta conversão é mais
 obscura uma vez que os papas condenam a antissemitismo e instrui os cristões a não incomodar
 os judeus e para que vivam de acordo com os ensinamentos de Moisés, outra pratica 
desinraizadora é a captura de nativos para serem escravos, pratica condenada pelo torá e
 pelo cristianismo.
 Oribela é acolhida pelo judeu, pelo qual se apaixona e passa a ter relações sexuais, uma vez 
que gera o pecado da fornicação  tanto no cristianismo quanto no judaísmo,  Uma forma clara 
de desenraizamento de Oribela e ximeno, com a quebra do sétimo e décimo mandamento dar-se 
a entender que ambos os processo sociais de desenraizamento e a gente desenraizador no caso 
de Ximeno é voluntário  desejável.
Oribela e Ximeno tentam fugir juntos para portugual, porem Francisco Albuquerque os encontra, 
a morte do judeu apesar de ser um abalo de expectativas de quem assiste, é uma confirmação 
o juízo, morte em função do pecado.
Oribela retorna a sua casa, antes relutante agora conformada com um filho do judeu no colo,
 esta se mudando com Francisco para o interior, Que cumpre o que afirma desde o inicio do filme.
 “Quando me perturbam eu vou mas mata a dentro onde fico tranquilo”.


 Feito pelos estudantes de arte: Alexia D'Oliveira, Claudia Melo, Edmar 
Soares,Edvania Magalhaes, Rodolfo.
Leonardo.


Filme Completo No YouTube.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wide


O mais lindo dos poemas que já li.


O artista é o criador de coisas belas.
O objectivo da arte é revelar a arte e ocultar o artista.
O crítico é aquele que sabe traduzir de outro modo ou para um novo
material a sua impressão das coisas belas.
A mais elevada, tal como a mais rasteira, forma de crítica é um modo de
autobiografia.
Os que encontram significações torpes nas coisas belas são corruptos
sem sedução, o que é um defeito.
Os que encontram significações belas nas coisas belas são os cultos,
Para esses há esperança.
Eleitos são aqueles para quem as coisas belas apenas significam Beleza.
Um livro moral ou imoral é coisa que não existe. Os livros são bem
escritos, ou mal escritos. E é tudo.
A aversão do século XIX pelo Realismo é a fúria de Caliban ao ver a sua
cara ao espelho.
A aversão do século XIX pelo Romantismo é a queixa de Caliban por não
ver a sua cara ao espelho.
A vida moral do homem faz parte dos temas tratados pelo artista, mas a
moralidade da arte consiste no uso perfeito de um meio imperfeito. Nenhum
artista quer demonstrar coisa alguma. Até as verdades podem ser
demonstradas.
Nenhum artista tem simpatias éticas. Uma simpatia ética num artista é
um maneirismo de estilo imperdoável.
Um artista nunca é mórbido. O artista pode exprimir tudo.
Sob o ponto de vista da forma, a arte do músico é o modelo de todas as
artes. Sob o ponto de vista do sentimento, é a profissão de actor o modelo.
Toda a arte é, ao mesmo tempo, superfície e símbolo. Os que penetram
para além da superfície, fazem-no a expensas suas. Os que lêem o símbolo,
fazem-no a expensas suas.
O que a arte realmente espelha é o espectador, não a vida.
A diversidade de opiniões sobre uma obra de arte revela que a obra é
nova, complexa e vital.
Quando os críticos divergem, o artista está em consonância consigo
mesmo.
Podemos perdoar a um homem que faça alguma coisa útil, contanto que
a não admire. A única justificação para uma coisa inútil é que ela seja
profundamente admirada.
Toda a arte é completamente inútil.

Exposição Hiper-realista, Ron Mueck, Sp

Olá, Pessoal!

Em Janeiro estive na  Pinacoteca do Estado de São Paulo, onde depois de duas longas horas pude ver as obras do artista australiano Ron Mueck. (Valeu a pena!!!)
Suas obras ficaram em exposição para os visitantes do mês de Novembro de 2014 á Fevereiro de 2015. A Pinacoteca, bateu recorde de visitantes com um total aproximado de 402.119.


O artista: 
Ron Mueck é um escultor australiano hiper-realista que trabalha na Grã-Bretanha. Cresceu vendo seus pais construírem brinquedos. Sua mãe fazia bonecos de pano e seu pai brinquedos e marionetes. Mueck utiliza efeitos especiais cinematográficos para criar obras de arte, suas peças são incrivelmente realistas e buscam ser as mais perfeitas em todos os ângulos (E são!), nosso artista tem um pequeno atelie onde constrói todas as suas peças sozinho por isso a produção de uma unica obra pode levar anos, ele utiliza materiais como resina, fibra de vidro, silicone e acrílico para reproduzir os detalhes da anatomia humana e construir esculturas.


A exposição:
Estavam nove esculturas expostas, cada uma mais impressionante que a outra, cada detalhe de tirar o folego. A primeira obra que vi foi "Mask II", criada em 2009  ela é o auto retrato do artista, nela é possível ficar de queixo caído se fosse em tamanho natural eu diria que teriam exposto o próprio artista:

(Todas as fotos nessa postagem foram produzidas pela Jornalista e Fotografa, Sandra Borges.)

Alta Qualidade é tudo, pra quem não pode estar na exposição, veja agora mesmo a perfeição em cada escultura.
 Mask II R. Mueck- Fotografa, Sandra Borges.
 Mask II - Cabelo, barba, boca, olhos, veias e  até pés de galinha.

 Mask II R. Mueck- Fotografa, Sandra Borges.

 Mask II R. Mueck- Fotografa, Sandra Borges.

Acho que ele esta respirando!!!

A segunda Obra tao belíssima quanto a primeira é um homem magro em tamanho natural curtindo o sol em sua piscina sobre uma boia, é um choque de detalhes que mostra o esqueleto e músculos do corpo humano.

Fotografa, Sandra Borges.


Criada em 2009 a terceira obra foi "Still Life" ("Natureza Morta"), a obra é uma galinha gigante pendurada de cabeça para baixo, o nosso artista Mueck tem inúmeras obras que retratam natureza morta não só esculturas como pinturas também, a obra causa um pouco de desconforto afinal é um animal morto mais o realismo é tanto que so faltou escorrer sangue do bichinho. 
Natureza Morta, R. Mueck - Fotografa, Sandra Borges.

Fotografa, Sandra Borges.

Quarta Obra "Young Couple" 2013. É uma das obras mais ternas, ela é pequena com aproximadamente 93 cm possui um detalhe lindo o casal aparece de mãos dadas, pena não ter pego este detalhe.

Casal jovem, R. Mueck - Fotografa, Sandra Borges.


"Homem num Barco",  faz bastante sentido já que ele esta nu barco rsrs....(só eu entendi rs) A obra é pequena lembra ate Davi de Michelangelo com relação aos objetos, ao contrario da obra o barco é bem extenso, e trás a sensação de isolamento do homem nu que de braços cruzados parece esta irritado ou impaciente.

Homem num Barco R. Mueck - Fotografa, Sandra Borges.

Homem num Barco R. Mueck - Fotografa, Sandra Borges.

Uma das obras que chamou bastante atenção foi "Woman witch Sticks" ("Mulher com Galhos"), ela possui uma estrutura física bem rigida a mulher apresenta detalhes de sua nudez, possui uma certa a ligação com a natureza e um peso através dos galhos  que carrega.

Mulher com Galhos R. Mueck - Fotografa, Sandra Borges.



A escultura "Youth" ("Juventude") E tem apenas 65 centímetros de altura, mais apesar disso possui uma sinuosidade de detalhes o garoto de pele negra sua roupas um tanto quanto folgada, e um corte profundo na região do abdômen é uma sensação de grandiosidade na obra mais terror na cena, lembra bem filmes sobre os Bronks.


(Esta foto foi by Google.com - autor desconhecido. rs)


Todas as obras são lindas, mais essa em particular é bem curiosa pois lembra a mulher moderna, dona de casa, trabalha fora, tem filhos e etcs. "Mulher com Compras", criada em 2013  a mulher está segurando uma sacola de compras em cada mão, e tem em seu colo um bebe. 
Mulher com Compras, R. Mueck -Fotografa, Sandra Borges.


 A mais gigante entre os gigantes foi  "Casal sob um guarda-sol",  fiquei impressionada com a riqueza de detalhes, ate as marcas na unha (aquela da mentira) tinha! O que mais admirei nela é o afeto entre o casal de velhinhos, (muito filme romântico). 

Casal sob um guarda-sol R. Mueck -Fotografa, Sandra Borges.

Casal sob um guarda-sol R. Mueck -Fotografa, Sandra Borges.


A  ultima peça foi, Homem Indiano 1985, expressa uma perfeição e uma minuciosidade incrível dá até para duvidar. Acha mesmo uma escultura? Na verdade essa obra ai é meu cunhado, Cleydson Borges, usei a brincadeira para mostrar É assim notamos o quão perfeitas são as obras de Ron Mueck. 

Obervação - Fotografa, Sandra Borges.

Agora a melhor e mais linda escultura foi essa:
Um Recomeço 2015.
Josué- Fotografa, Sandra Borges.2015
Essa peça maravilhosa de 1,75m é do meu acervo pessoal, meu amor Joshua Borges...






É isso amei ter ido e contemplado esta exposição foi de mais!!! 
Se você também esteve la deixe seu comentário, se não só lamento. rs


Fotografa, Sandra Borges.2015

Fotografa, Sandra Borges.- 2015
                                                         Josué Borges, Cleidson Borges, Sandra Borges e Alexia Oliveira.


Beijos, Alexia Oliveira